Em 25 de maio, celebramos o Dia Nacional da Indústria. A data foi escolhida para homenagear Roberto Simonsen, um dos pioneiros do processo de industrialização no Brasil e criador do Sesi e do Senai na década de 1940. Ele e A. J. Renner, este patrono da indústria gaúcha, representam o espírito dos industriais vocacionados para responder às demandas que a sociedade exige pelo natural desejo coletivo de evoluir sempre.
A qualidade de vida só é possível porque utilizamos produtos industriais. O transporte que nos locomove, o vestuário que nos abriga, a agroindústria que nos alimenta, o setor moveleiro que nos dá conforto, são apenas alguns segmentos que facilitam o nosso dia a dia.
E tudo isso porque existem pessoas que sonham e colocam em risco o seu patrimônio para erguer fábricas. São pessoas que fazem produtos para pessoas, empregando pessoas, recolhendo tributos que serão distribuídos às comunidades formadas por pessoas.
Onde tem indústria, tem gente. Nesse universo compartilhado por empreendedores, consumidores e usuários, o setor industrial é que impulsiona as cadeias produtivas. A agropecuária avança com o suporte da indústria de máquinas e implementos agrícolas, de fertilizantes e muitos outros itens. O comércio tradicional e pela internet evolui através da indústria metalmecânica e da tecnologia da informação. Os fabricantes abastecem a rede de serviços, que entrega em sua casa os produtos adquiridos pelas plataformas de vendas. Portanto, o Dia da Indústria é o dia de todos nós.
E tudo o que for feito na promoção da indústria, que é a catalisadora da inovação e dos avanços tecnológicos, repercutirá positivamente na nossa sociedade. Nesta data, convido os gaúchos a refletir sobre a importância do setor industrial, pois todos nós temos algo em comum com as 50 mil fábricas estabelecidas no Rio Grande do Sul e os 800 mil empregos diretos por elas gerados.